sexta-feira, 25 de maio de 2012

A luz de Cristo brilha na Arábia Saudita - Portas Abertas

Anos atrás, um colaborador da Portas Abertas no campo me apresentou a Rashid*, um estudante saudita de uma universidade no ocidente, que entregou sua vida a Cristo depois que seu colega de quarto compartilhou o evangelho com ele


O companheiro de cela de Rashid, Tareq, não parava de olhar para ele. Então Tareq disse: "Você é o homem com quem eu devo conversar." Mas Rashid balançou a cabeça. "Eu não estou entendendo. Eu só estou aqui na cadeia por causa da minha fé em Jesus".

Tareq, no entanto, insistiu com Rashid: "Em meus sonhos, um homem apareceu para mim e era o seu rosto. Você tem algo a me dizer". Então, Rashid compartilhou o evangelho com Tareq, que avidamente recebeu Jesus em seu coração.

A Arábia Saudita é um dos países onde os cristãos são mais perseguidos de acordo com a classificação de países por perseguição da Portas Abertas, que anualmente classifica os 50 países onde os cristãos mais sofrem perseguição por causa de sua fé. Este ano, a Arábia Saudita ocupa a terceira posição. Esta nação onde o islamismo nasceu cerca de 1400 anos atrás, está fechado desde então para o evangelho. Seu sistema legal se baseia na lei islâmica (Sharia), a conversão a outra religião é considerada um crime grave.

Não existem igrejas na Arábia Saudita. A polícia religiosa do país invade reuniões cristãs organizadas em residenciass e prende cristãos filipinos e de outros países por se reunirem para adorar Jesus.

A total intolerancia religiosa na Arábia Saudita foi demonstrada no mês passado através da declaração de um grande líder religioso do país, que afirmou a necessidade de destruir todas as igrejas da região.

Esta fatwa (opinião ou decreto de carater jurídico) proferida por um líder religioso islâmico, levou um grupo de dos direitos humanos filipino a aconselhar os trabalhadores filipinos do páis, muitos dos quais são cristãos, ater cautela durante a realização de atividades religiosas em suas casas.

Esse mesmo líder religioso exigiu que o ex-colunista de jornal e ativista pró-democracia Hamza Kashgari fosse julgado em um tribunal islâmico por suas três mensagens postadas no Twitter. O grão-mufti islamico condenou como blasfêmia os tweets de Kashgari sobre Maomé, o profeta do Islã.

É difícil imaginar em nossa sociedade ocidental, totalmente ligada aos meios de comunicação e à Internet que alguém possa ser preso por um tweet considerado ofensivo ao Islã. Mas o rei saudita Abdullah ordenou a prisão de Kashgari, que fugiu do país e buscou asilo político na Malásia. As autoridades da Malásia, no entanto, o deportou para ser julgado na Árabia Saudita sobre as acusações de apostasia.

Entre os casos de perseguição aos cristãos na Arábia Saudita está um que aconteceu em 2008, quanto um homem cortou a língua de sua irmã e a queimou até a morte depois de descobrir que ela tinha abraçado a Jesus como seu Senhor e Salvador. Fatima Al-Matayri, 26, conheceu a Cristo através da Internet e publicou sua conversão em vários blogs.

O irmão dela que encontrou mensagens cristãs em seu laptop trabalhava para a Comissão Nacional para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício. Este braço governamental reforça posição oficial da Arábia Saudita contra o cristianismo.

Em sua última mensagem postada em um blog cristãos Fátima Al-Matayr, ela escreveu que sua família tinha começado a duvidar seu compromisso com o Islã por causa de um argumento no qual ela criticou sua falta de liberdade religiosa. O caminho de Cristo é mais puro do que o do mensageiro (Maomé), disse-lhes. Seu irmão exigiu que ela se arrependesse da sua "blasfêmia" contra o Islã. Horas antes dela ser martirizada por sua fé em Cristo, ela compôs um poema incentivando os muçulmanos a permitir que Cristo guia-los e iluminá-los.

No ano passado o Compass relatou que a polícia religiosa da Arábia Saudita, ou a Mutaween, como é conhecida, prenderam dois cristãos indianos ao invadirem um apartamento no qual acontecia uma reunião de oração. A Mutaween acusou-os de converter muçulmanos ao cristianismo, em seguida os obrigou e pressionou a se converterem ao Islã.

As iniciativas humanas para deter a propagação do evangelho não podem deter a atuação do Espírito Santo. Esses países onde a Igreja de Cristo sofre mais restrições é justamente onde Ele se revela através de sinais sobrenaturais, maravilhas e visões. Essa é uma das formas pelas quais as pessoas tem se convertido a Cristo nesses países.

A Família de Rashid não se entregou  a Cristo ainda. Sua vida continua em perigo. Ele continua a orar pela salvação de seus familiares que querem matá-lo.

Mas Cristo está construindo sua igreja, mesmo nos locais onde ela é oficialmente proibida. E como Pedro e João no livro de Atos, Rashid não pode deixar de falar do que viu, ouviu e experimentou através do poder do Espírito Santo.

*Nome fictício
FontePortas Abertas

terça-feira, 22 de maio de 2012

Estão querendo entulhar o seu poço?

Passagem – Leia Gênesis 26 v. 14-34Certa vez, Isaque, filho de Abraão, reabriu alguns poços para buscar água, poços que seu pai já tinha aberto. Ele reabriu, mas os Filisteus entulharam. Ele não desistiu, deixou aqueles poços e mudou de lugar.

Ele foi para o vale de Gerar e ali reabriu outros poços cavados no tempo de seu pai, mas os pastores de Gerar vieram e brigaram pelos poços dizendo: “A água é nossa!”

Isaque, paciente deu os poços a eles e os seus servos cavaram outro poço, mas a discussão continuou e os pastores quiseram os poços. Que provação!

Isaque mudou de lugar deixando o poço para eles, foi para outro lugar e cavou outro poço e ninguém discutiu por causa dele. Isaque deu o nome de Reobote e disse: “Agora o Senhor nos abriu espaço e prosperaremos na terra.”

Dali, Isaque foi para Berseba e o Senhor apareceu e disse: “Eu sou o Deus de seu pai Abraão, Não tema porque estou com você, Eu o abençoarei e multiplicarei os seus descendentes por amor ao meu servo Abraão.”


Isaque construiu naquele lugar um altar e invocou o nome do Senhor. Os seus servos abriram outros poços.

O mais interessante desta história é que Abimelque veio depois disto e reconheceu que o Senhor era com Isaque e fez um trato com ele.

O QUE EU APRENDO COM ESTA HISTÓRIA?
Este homem teve muita paciência! Talvez, eu e você, não teríamos paciência de ficar mudando de lugar, cedendo o poço, mas eu aprendi que em algumas circunstâncias devemos entregar o poço.

Eu não sei o que o “poço” possa representar para você, mas se você tem trabalhado para achar água, trabalhado para que o seu ministério cresça e tem gente querendo o seu poço ou estão entulhando o seu ministério, entrega o poço, mude de lugar que o Senhor irá fazer você prosperar.

Por mais que seja difícil entregar o poço devido ao trabalho que deu para achar água, entrega o poço. Mude de lugar e reabra o seu poço!

Eu sei que é difícil, mas quando Isaque mudou de lugar, Deus o abençoou, falou com ele e o fez prosperar a ponto de outras pessoas reconhecerem que Deus era com ele.

Pela inveja, ganância e poder, os pastores e Filisteus quiseram os poços. Hoje não é diferente, alguns querem entulhar o seu poço por inveja, outros para não perder o poder, outros querem ver a sua derrota, mas o Senhor está onde existe um lugar de adoração. Não há maldição onde o Senhor abençoa.

A sua vida pode ser considerada uma casa de adoração a Deus?
Então, entrega o poço, mude de lugar que a benção do Senhor estará contigo.
Estão querendo entulhar os seus poços? Querendo entulhar o seu ministério?

Estão com inveja? Estão com medo de perder o poder? Existe ganância ?

Estão preocupados se muitos podem beber neste poço?
Mesmo que deu um trabalhão para abrir o poço, mesmo que ele esteja cheio de água, tenha paciência – entrega o poço e mude de lugar que o Senhor vai prosperar a sua vida.

Não perca tempo.


Deus tem o de melhor para a sua vida.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

MÃOS LIMPAS

Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração"
(Salmos 24:3, 4)

Susana Wesley foi uma das grandes mães da história. Um dia, uma de suas filhas quis fazer algo que, embora não muito ruim, não era correto. Ao tentar demonstrar à filha que seu desejo não era bom, sentiu que a mesma não ficou plenamente convencida. Mais tarde,

Susana e a filha sentaram-se perto da lareira que, naquele momento, estava apagada. Virando-se para a filha, e apontando para o local do fogo, disse:

"Pegue aquele pedaço de carvão que está bem em cima."

"Eu não quero, mamãe,"
respondeu a menina.

"Pode pegar," continuou a mãe, "o fogo está apagado, não queimará você."

"Eu sei que não me queimará, "
respondeu a filha, "mas minha mão ficará enegrecida.""Exatamente," disse Susana Wesley. "Aquele prazer não lhe queimará, mas enegrecerá você. Deixe-o para lá."Enganamo-nos quando pensamos que certas coisas são muito pequenas para causar algum dano à nossa vida. Achamos que uma pequena dose de bebida não nos deixará embriagados, que uma única aposta não nos transformará em viciados no jogo, que uma pequena mentirinha não nos trará problema algum.

Mas é claro que estamos equivocados.

O alcoólatra começou com um pequeno copo, o drogado com uma pequena experiência ou curiosidade sem importância, o mexeriqueiro com um simples comentário. Toda escada tem um primeiro degrau a subir.

Deixemos de lado tudo aquilo que, mesmo aparentemente insignificantes, possam de alguma forma manchar a nossa expectativa de uma vida plena e vitoriosa. Peçamos a orientação de Deus em cada passo a seguir, para que nada interfira em nossa busca da verdadeira alegria e bênçãos que só o Senhor pode nos dar.

Mantenha suas mãos limpas e seu coração puro. Assim Deus será glorificado em todas as suas atitudes.
Pense Nisso....

terça-feira, 15 de maio de 2012

Pacotinho de Paçoca

Você já abriu uma embalagem, um pacotinho de paçoca?

Por certo, assim como aconteceu comigo, já o abriu correndo, às pressas, ansioso e louco para devorar a pobre paçoca. Estou certo?

Pois bem. Você já reparou o que acontece quando você abre apressado um pacotinho de paçoca?


Ela se desmancha, se esfarela no papel. Não perde o sabor, mas perde a perfeição. Mas, quando você abre o pacotinho aos poucos, com cuidado, a paçoca permanece inteira e perfeitinha.

É isto o que acontece com as bênçãos e as promessas de Deus na nossa vida. Você até pode apressar-se em "abrir o pacote" mas, por certo, não terá a mesma perfeição do que se esperasse o tempo certo, determinado por Ele.

É preciso ter calma, abrindo aos pouquinhos, deixando que o Pai abra com cuidado. Só assim desfrutaremos das completas bênçãos de Deus para nossas vidas. Se corrermos, nos apressarmos e nos expusermos, corremos ao risco de perder as bênçãos que Ele tem preparado para as nossas vidas.

É difícil, é trabalhoso "abrir o pacote aos poucos". É preciso muita renúncia a si mesmo, porque a vontade de "comer a paçoca" é muito grande. Só que as nossas vontades, os nossos desejos e anseios devem sempre se submeter à vontade do Pai, que é "boa, perfeita e agradável", como a própria Bíblia diz.

Amado, quando sentir vontade de "abrir a paçoca", lembre-se de que "nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para VOCÊ, que o ama".

Você tem "aberto o seu pacotinho" às pressas? Tem esperado no Senhor? Tem deixado a "paçoca desmanchar"? Deus é Fiel! E você?

Deus não tarda e não falha. As suas promessas se realizam SEMPRE na hora certa, no Seu tempo.

Amado, não busque as bênçãos do Pai, não o busque por interesses. Busque a Ele!


Busque o Abençoador!

Contemple a Sua face e a Sua majestade!

Ele está à procura de verdadeiros adoradores, que o adorem em Espírito e em Verdade. Deixe Ele quer encontrar você!

Busque a Ele em primeiro lugar, que as Suas bênçãos lhe alcançarão.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O homem e o carro

“Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia”
(Sl 139.15,16)
Certo homem, muito tempo atrás, possuía um automóvel modelo Ford, com o qual passeava pelas ruas de sua cidade.

Contentíssimo, o proprietário se admirava sempre dos muitos recursos do novo veículo, entre eles, velocidade e maciez. Certo dia, quando o nosso amigo estava passeando, o carro, subitamente, parou. Em plena avenida, morreu o motor e nada o fazia pegar. De tudo tentou o proprietário. Deu partida várias vezes.

Empurrou. Abriu o capô, fechou, tornou a abrir. Pediu ajuda. Mas nada... Não deu nenhum sinal de que iria funcionar. Como podia! Um carro tão bom, parar desse jeito! O homem já estava perdendo a paciência quando um desconhecido solicitou licença para ajudar. Desconsolado, o proprietário consentiu, sem confiar que qualquer coisa pudesse ser feita àquela altura.

O estranho, porém, abriu o capô, conectou um fiozinho a uma pequena peça do motor e, com um delicado toque, completou o reparo. Suas mãos nem receberam manchas de graxa, e, dada a partida, estava perfeito o automóvel.

Parece ironia. O mecânico desconhecido se aproximou do proprietário e, mostrando-lhe a carteira de identidade, diante dos olhos curiosos de uma pequena multidão, disse: “Meu nome é Henry Ford. Eu é que fiz estes veículos e compreendo muito bem como funcionam!”.
Ninguém conhece melhor uma obra do que seu fabricante.

Melhor do que ninguém, Deus sabe tudo o que há no homem. Ele sabe como cada parte funciona em nós. Por que não irmos, então, em busca da sua orientação, para recebermos o toque que este “veículo” tanto necessita?

Por séculos, os filósofos e sábios têm tentado melhorar o homem, sem resultados, enquanto a Palavra de Deus diz que o Criador, com um único toque, regenera o coração humano e, de uma vez por todas, “faz andar o engenho”. Confiemos nele, portanto, de todo o nosso coração!

“Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará” (Sl 37.5).

A casa queimada

Certo homem saiu em uma viagem de avião. Era temente a Deus e sabia que Deus o protegeria. Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar, um dos motores falhou e o piloto teve de fazer um pouso forçado no oceano.

Quase todos morreram, mas o homem conseguiu se agarrar a alguma coisa que o conservou em cima da água. Ficou boiando, à deriva, durante muito tempo, até que chegou a uma ilha deserta.

Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus pelo livramento de morte. Conseguiu se alimentar de peixes e ervas. Derrubou algumas árvores e, com muito esforço, construiu uma casinha para ele. Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas, mas significava proteção.

Ficou todo satisfeito e, mais uma vez, agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que, talvez, pudessem existir na ilha.

Certo dia, ele saiu para pescar e o resultado foi abundante. Estava satisfeito com a pescaria. Mas ao dirigir-se para a sua casa, foi grande sua decepção ao ver que estava toda incendiada. Então, sentou-se em uma pedra chorando e dizendo em prantos: “Deus! Como é que o Senhor podia deixar isso acontecer comigo? O Senhor sabe que preciso muito dessa casa para poder me abrigar, e o Senhor deixou que ela se queimasse todinha. Deus, o Senhor não tem compaixão de mim?”.

Nesse mesmo momento, uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz, dizendo: “Vamos, rapaz?”. Ele se virou para ver quem estava falando com ele e se surpreendeu quando viu em sua frente um marinheiro todo fardado, que lhe disse:

— Vamos, rapaz. Viemos te buscar.

Ao que respondeu o homem:

— Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui?

A resposta foi surpreendente:

— Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir buscá-lo naquele barco ali adiante”.

Os dois entraram no barco e, assim, o homem foi para o navio que o levaria em segurança de volta para os seus queridos.

Quantas vezes a “nossa casa se queima” e gritamos como aquele homem gritou?

Na Bíblia, em Romanos 8.28, lemos que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus.
Às vezes, é muito difícil aceitar isso, mas é assim mesmo.

É preciso acreditar e confiar!