terça-feira, 19 de junho de 2012

Guerra do Vietnã: 40 anos depois, menina da famosa foto conta como Deus mudou sua vida

Phan Thin Kim Phuc mora no Canadá e é membro de uma igreja batista

Phan Thin Kim Phuc é personagem de um dos registros fotográficos mais famosos do mundo. A foto foi tirada há quarenta anos, em um vilarejo no Vietnã, durante o bombardeio aéreo feito pelos Estados Unidos. Kim, a garota que aparece nua na foto, tornou-se símbolo da dor da guerra no Vietnã.


Kim conta que sua infância era feliz até o trágico dia em que seu vilarejo fora bombardeado simplesmente por estar na rota dos aviões que se dirigiam à capital do Vietnã do Norte. Ela sofreu queimaduras de terceiro grau com o napalm (líquidos inflamáveis à base de gasolina em gel) lançado pelos aviões,. Mas, mesmo assim sobreviveu, após 14 meses internada e após passar por 17 cirurgias. “Napalm é a dor mais terrível que você pode imaginar”, contou Kim.


Mas, mesmo com as marcas em seu corpo Kim não deixou de sonhar, ela voltou a estudar com a intenção de se tornar médica, mas foi impedida pelo governo do Vietnã por ser um “Símbolo nacional de guerra”. Assim, ela teve que deixar a escola e voltar à sua província. 


Durante anos ela tentou se livrar das lembranças, mas o governo a usava para mostrar os fatos da guerra. “Centenas de entrevistas em todo o mundo se seguiram com a realeza, primeiros-ministros, presidentes, bem como papéis de filmes de propaganda”, conta Kim. “Por que eu? Por que isso aconteceu comigo?”, questionava a jovem. “Eu estava vivendo com raiva, com rancor, e eu via minha vida como um fardo. Eu odiava minha vida. Eu não queria mais viver”, revela.


Foi no meio de tantos questionamentos e dúvidas que Kim foi alcançada por Deus. Proibida de ir à escola, ela começou a frequentar uma biblioteca, onde encontrou uma Bíblia e começou a ler. “Eu não conseguia parar de ler”. Aos 19 anos, querendo conhecer mais sobre o Deus sobre o qual lia, Kim procurou uma igreja, onde ouviu o Evangelho pela primeira vez. Lá ela conheceu a Jesus e perguntou a Ele:  “Você me perdoa?”. A partir desse dia a vida da jovem Kim mudou. Ela descobriu a fé, a esperança e começou a confiar em Deus.


Hoje, Kim é casada e mãe de dois filhos e atualmente ela mora no Canadá, onde é membro de uma igreja Batista. Há 15 anos ela é embaixadora da Boa Vontade da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

sábado, 16 de junho de 2012

Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.

Mateus 4 v.18-19: E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores;
E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.


Jesus escolheu alguns homens que estavam pescando para fazer deles pessoas que trabalhassem para o reino de Deus.
Isso me faz lembrar que em muitos lugares a proposta de seguir Jesus esta sendo distorcida para conseguir seguidores de Cristo. Pregar arrependimento se tornou obsoleto e foi substituído pela pregação triunfalista e materialista.
Algumas propostas não são tornar o ser humano pescador de homens, mas sim, donos de um grupo de pescadores.
A teologia da prosperidade  leva a entender que a vida com Cristo pode trazer benefícios materialistas e ser próspero financeiramente, mas nunca pescadores de homens.
A teologia da prosperidade quer que eu me torne dono dos barquinhos.
Qualquer tipo de evangelho que não faça de  você pescador de homens é apenas um evangelho pirata. Este evangelho até tem o barquinho, mas o barquinho que rouba a essência do evangelho.
O Evangelho tem como objetivo levar a salvação ao ser humano e nunca enriquecer materialmente.
Se você esta seguindo a Cristo imaginando que a sua vida será enriquecida com bens matérias – esqueça!
Que Deus pode abençoar a sua vida eu não tenho duvida, mas isto não é obrigação de Deus e nem o objetivo principal do Evangelho.
Que hoje você escolha ser pescador de homens e não empresário do sagrado.
Pense nisso...

terça-feira, 12 de junho de 2012

O Anel

Um aluno chegou a seu professor com um problema:

-Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?

O professor sem olhá-lo, disse:

- Sinto muito meu jovem, mas agora não posso ajudá-lo, devo primeiro resolver meu próprio problema. Talvez depois. E fazendo uma pausa falou:

- Se você me ajudar, eu posso resolver meu problema com mais rapidez e depois talvez possa ajudar você a resolver o seu.

- C...Claro, professor, gaguejou o jovem, mas se sentiu outra vez desvalorizado.

O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno, deu ao garoto e disse:

- Monte no cavalo e vá até o mercado. Deve vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenha pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.

O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas. Depois de oferecer a jóia a todos que passavam pelo mercado e abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou.

O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e assim podendo receber sua ajuda e conselhos.

Entrou na casa e disse:

- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.

- Importante o que me disse meu jovem, contestou sorridente. Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel.

O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse:

- Diga ao seu professor que, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.

- 58 MOEDAS DE OURO! Exclamou o jovem.

- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...

O jovem correu emocionado a casa do professor para contar o que ocorreu.

- Senta, disse o professor e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou disse:

- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. Só pode ser avaliada por um especialista. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor?

E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.

- Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos e andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.

Repense o seu valor!